Na ultima terça-feira, dia 15 de março, representantes da La Liga fizeram uma apresentação aos clubes das Séries A e B a respeito de uma proposta de administração de uma Liga que contemple os 40 clubes brasileiros. O formato seria válido a partir de 2025 em virtude de que até 2024 existem contratos em vigor. Leia-se: Grupo Globo, que no Brasileirão detém para 2022 os direitos para TV Aberta e Pay per view.
E o futebol de Campinas, como fica? O que poderá fazer? Em contato com a reportagem do Só Dérbi, tanto o presidente da Ponte Preta, Marco Antonio Eberlin, como o dirigente máximo do Guarani, Ricardo Moisés, preferem adotar a cautela ao tratarem do tema, apesar de reconhecerem a importância da iniciativa.
A Diretoria Executiva da Ponte Preta, por exemplo, disse por intermédio da assessoria de imprensa que existem assuntos mais urgentes a serem tratados. “A Ponte Preta esteve presente presencialmente na reunião com o representante da La Liga e está acompanhando de perto a proposta apresentada, bem como as alternativas para uma eventual opção pelo modelo de SAF. No entanto, a instituição não tratará do tema neste momento, uma vez que está totalmente focada na situação do Campeonato Paulista”, disse a nota enviada.
O Guarani, também por intermédio da assessoria de imprensa, reforçou o protagonismo dos clubes. “Não existe Liga sem a participação dos clubes da Série B. Todo ano, há uma alteração de quatro times que sobem e outros quatro que descem. Então, é impossível fazer uma Liga sem a participação da Série B e esse é um entendimento pacífico de todos os clubes. A importância da Série B é confirmada pelo Estatuto da CBF e é preciso que todos os clubes caminhem juntos, tanto os de Série A, como os de Série B”, disse.
Um aspecto positivo deve ser ressaltado: os clubes não estão alheios ao processo. Menos mal.
(Elias Aredes Junior- foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)