Jean disputou oito dérbis em Campinas, os sete primeiros pelo Guarani. Sua estreia ocorreu em fevereiro de 2003, pelo Paulista, em partida vencida pelo Bugre (3 x 1), no Moisés Lucarelli. “Como jogador, a gente só tem noção do que realmente é um dérbi quando disputa. Eu lembro do cordão de isolamento, da cavalaria da polícia militar, da torcida subindo no ônibus após o jogo e da comemoração durante o trajeto de volta do Moisés Lucarelli até o brinco.”
Em 2003, foram mais dois jogos entre Guarani e Ponte pelo Brasileiro. O Bugre venceu no primeiro turno, por 2 a 0, e a Macaca venceu no returno, por 3 a 1. Em 2004 e 2005, ainda pelo Guarani, foram mais dois empates e mais uma vitória em cima da rival. Já em 2006, no único disputado pela Ponte, no Moisés Lucarelli, o placar terminou empatado, por 2 a 2.
Sobre o Guarani
A amizade com atletas e profissionais com os quais conviveu no Guarani segue firme. Jean diz que até hoje mantém contato com o zagueiro Paulo André, o zagueiro Juninho e o fisioterapeuta Edu . “Tem muitos outros que são meus amigos pelo Facebook. Vire e mexe a gente conversa com alguém daquela época”.
O ex-goleiro diz que até hoje acompanha as notícias do Guarani. Ele lamenta a delicada situação do clube e diz ter ficado chateado com a venda do Brinco de Ouro. “O Guarani precisa voltar a ser grande. Na minha época, com 14 anos, todo mundo sabia do time. Hoje, muitos meninos da base do Bahia, por exemplo, não sabem. Acho que o clube precisa resgatar sua história de destaque”.
Sobre Ponte
Jean ficou apenas uma temporada na Ponte, mas foi tempo suficiente para fazer amizades que também permanecem até hoje, especialmente com goleiros Denis e Aranha., e o ex lateral-direito Nei. “A Ponte sempre teve um ambiente tranquilo e me recebeu bem. Os torcedores me aceitaram e foi uma experiência legal, apesar dos resultados não terem sido bons.”
(Reportagem e texto de Adriana Giachini/Fotos: Arquivo Pessoal)