Ódio, fulanização da eleição na Ponte Preta e uma agremiação corroída pela vaidade. Até quando?

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A eleição da Ponte Preta está interessante. E configura-se em um retrato da própria sociedade brasileira, tomada pelo ódio e pelo desejo de violência, seja verbal ou física.

Acompanho as redes sociais e costumeiramente veja o mesmo argumento. Se uma pessoa declara que vai votar na chapa Chapa DNA Pontepretano, a justificativa do eleitor é porque odeia Fulano. Se a escolha for a chapa MRP, o argumento é porque odeia ciclano. Programas? Ideias? Projetos? Ninguém quer saber. É ódio pelo ódio.

Sabe o que é pior: gostaria que os alvos desta horda de ira tivessem a postura de promoverem uma distensão do ambiente. Nada disso.

O comportamento é distinto. Alguns optam pela omissão e fingem que o problema não é com eles.

Em outra estrada, outros além de se recusarem a combaterem o ódio reinante na torcida, ainda se apresentam como “Messias” e proprietários de todas as suas soluções para a Macaca.

Mesmo que anteriormente tenham sido geradores dos problemas que hoje assolam o estádio Moisés Lucarelli.

Moral da história: a Ponte Preta perde. Antes, durante e depois da eleição. O futuro é incerto. Afinal, no local em que imperam a vaidade, ódio e egoísmo, as perspectivas não são nada otimistas. Uma pena.

(Elias Aredes Junior-com foto de Divulgação)