O futebol campineiro deve dar um passo decisivo nos próximos caso seja confirmada a adesão ao contrato de criação de uma liga de clubes e que contaria com clubes das Séries A e B. Com a assistência da Codajas Sports Kapital e da BTG Pactual a promessa é de uma revolução no futebol nacional. Mais dinheiro, planejamento e estabilidade para as instituições. A Ponte Preta já assinou o termo de adesão e o Guarani deverá fazer nos próximos dias.
Durante o encontro, o Athletico-PR revelou-se o principal opositor do processo, pois não teve a garantia de que o dinheiro será dividido de maneira mais igualitária. Sim, é algo que deve ser observado e feito de modo mais justo. Mas também é verdade que na altura dos acontecimentos, tanto Ponte Preta como Guarani não podem vacilar e devem cravar alianças que lhe possibilitem um quadro mais palatavel.
Neste requisito, a aproximação com os gigantes paulistas é fundamental. Por que? Simples. Mesmo que a divisão de recursos fique mais igualitária é evidente que o quarteto paulista (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo) terá um protagonismo financeiro e político neste novo processo.
É só fazer um raciocínio lógico: por maior que seja a participação dos streaming´s na disputa de direitos de transmissão, a televisão aberta ainda tem peso enorme. O mercado publicitário de São Paulo ainda mais. Ou seja, a Liga certamente só será viável se conseguir também agradar as revindicações da principal praça esportiva do Brasil. Faz bem a Ponte Preta em fazer a aliança. Certo está o Guarani de nutrir bom relacionamento com estes clubes.
O jogo apenas começou.
(Elias Aredes Junior-foto de Fernando Torres-CBF)