Ponte Preta: é hora de corrigir os defeitos antes da decisão contra o Avaí

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Serão 10 dias de preparação. Tempo suficiente para recuperar fisicamente os atletas da Ponte Preta, encontrar um substituto para o volante João Vitor, mobilizar a torcida rumo a Florianópolis e Gilson Kleina corrigir os defeitos existentes no time titular para encarar o Avaí no estádio da Ressacada. Os defeitos não são poucos.

O lateral Ruan necessita de companhia. Tem força física, velocidade, busca a linha de fundo, mas muitas vezes não tem a companhia necessária para realizar as triangulações ou jogadas que lhe permitam chutar em diagonal. Mais: se estiver em campo na decisão, o lateral-esquerdo Capa poderá trazer dores de cabeça. Pensar em marcação com encurtamento dos espaços seria de bom grado.

No meio-campo, a evolução é nítida com as presenças de Matheus Vargas e de Tiago Real, excluído na vitória contra o Coritiba. Mas há um problema: apesar da dedicação de Lucas Mineiro, muitas vezes os zagueiros bloqueiam a jogada adversária, mas ela não tem continuidade devido aos erros de passe. Quando a marcação oponente é apertada no setor defensivo pontepretano, os entraves serão ainda maiores.

No ataque, André Luis e Junior Santos, cada um no seu estilo, cumprem suas funções. Mas não têm substitutos. Huyri e Victor Rangel infelizmente não dão conta do recado na parte técnica. Ou seja, a vitória será trabalhada em cima dos 11 titulares.

Além da questão técnica, uma postura precisa ser corrigida: a cada gol marcado, o recuo é automático.

Como vai encarar o time técnico e veloz, isso não poderá acontecer. Dar campo ao Avai pode ser fatal.

Importa é que Kleina terá dias para treinar para buscar a realização de um sonho que parecia impossível. É hora de aproveitar o presente dado pelo destino.

(análise feita por Elias Aredes Junior)