O início de ano conturbado da Ponte Preta tem feito com que o departamento de futebol do clube corra atrás do prejuízo e busque jogadores que cheguem para resolver o problema da Macaca, que vai disputar pelo segundo ano consecutivo o Brasileiro da Série A.
Após encaminhar a contratação do zagueiro Kadu que estava no Grêmio, a Ponte tenta fechar com outros nomes da lista de reforços nos próximos dias.
O foco principal está em um velho conhecido: Renato Cajá.
O meia deixou a Ponte Preta em 2015 e foi para o Sharjah, clube dos Emirados Árabes, deixando um gosto amargo na boca do torcedor pontepretano, que viu no ano passado grandes exibições do jogador, que optou pelo pé de meia no exterior. Mas a informação colida pelo Só Dérbi dá conta de que o atleta está insatisfeito no País e tenta a desvinculação do contrato para retornar ao Brasil. O destino que mais agrada Cajá é a Ponte Preta, segundo o próprio empresário do atleta, Cláudio Guadagno.
Pelos lados da Macaca, a reportagem do Só Dérbi apurou que a negociação para que Renato Cajá seja repatriado já acontece e tem andado bem. Apesar disso, o clube segue tratando o assunto com muita cautela, já que o jogador também sofre o assédio de outras equipes. A expressão usada por um dirigente da Ponte Preta sobre o assunto é de que o clube “não mede esforços para trazê-lo”. O tempo de contrato já é discutido e pode chegar a dois anos de duração, já visando uma aposentadoria do atleta que completará 32 anos em 2016.
Pelo Sharjah, Cajá realizou dezessete partidas, sendo que marcou apenas um gol e amargou dez derrotas.
Outra posição polêmica tem sido a de goleiro. Isso porque após a saída de Marcelo Lomba, a Ponte não foi atrás de contratar um grande nome para substituir o ídolo recente, optando apenas por manter João Carlos e Matheus, além de emprestar o jovem César do Flamengo.
Apesar de ganhar confiança jogo após jogo, João Carlos ainda não é unanimidade no clube, já que carece de experiência em grandes partidas. Isso faz com que a Ponte Preta estude a contratação do experiente Felipe de 32 anos, que está no Bragantino e já foi goleiro de Corinthians e Flamengo. A experiência e o ritmo de jogo readquirido em 2016 pesam a favor do atleta no Majestoso. Por outro lado, João Carlos ainda não deu brechas desde que assumiu a titularidade e César, que veio pra jogar, sequer foi utilizado.
(Texto e reportagem de Paulo do Valle)