Vencer para respirar no Campeonato Brasileiro. Este é o objetivo da Ponte Preta neste domingo contra o Grêmio, às 16h, na Arena, em Porto Alegre, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Macaca, porém, vai defrontar dois tabus históricos que incomodam comissão técnica e torcedores do clube.
O primeiro é de não vencer em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, desde 1986. Se não derrotar o Grêmio neste final de semana, vai completar 30 anos desde sua última vitória na casa do adversário. A Ponte Preta só triunfou no antigo Olímpico e ainda não venceu na nova Arena. Em 86, o time comandado por Jair Picerni venceu o Grêmio de Valdir Espinosa por 2 a 0 com gols de Chicão e Wladimir. Renato Gaúcho, hoje técnico do Tricolor, estava em campo.
De lá para cá foram 11 jogos sem a Ponte Preta somar três pontos. A Macaca somou apenas três nas três partidas que terminou com o empate no placar, além das oito derrotas. Destaca-se o retrospecto na Arena Grêmio: três jogos com um empate e duas vitórias gremistas.
O histórico geral é mais equilibrado, inclusive com o último encontro terminando em vitória alvinegra por 3 a 0, no Majestoso, que culminou na demissão do então técnico Roger Machado, hoje comandante do Atlético-MG. Em 32 jogos, a Ponte Preta venceu nove contra doze vitórias do adversário deste domingo e onze empates.
1 ANO E 2 SEMANAS
Outro tabu incomodo para a Macaca é o de não vencer como visitante pelo Campeonato Brasileiro há mais de um ano. O último triunfo foi contra o Santa Cruz, no Arruda, no dia 30 de junho de 2016. Desde então, a Macaca no máximo somou um ponto longe dos seus domínios e por isso aparece em situação complicada na tabela.
QUATRO JOGOS SEM VENCER
Como se não bastasse, o time está há quatro jogos sem vencer no Brasileirão, o que deixa o técnico Gilson Kleina ainda mais pressionado na busca por resultados. A equipe foi derrotada para Palmeiras, Corinthians e Bahia, além de ter empatado contra o Avaí. Com os resultados, a Macaca aparece na 15ª colocação com 15 pontos. Já o Grêmio, segundo colocado, tem 25.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)