Promotor promete continuar observando organizadas da Ponte Preta; reavaliação da pena não é descartada

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EF16 SÃO PAULO / SP 26/02/2015 ESPORTES PAULO CASTILHO / ESPECIAL. Entrevista com o promotor Paulo Castilho no Forum criminal da Barra Funda. FOTO EVELSON DE FREITAS/ESTADÂO

Em reunião com a diretoria da Ponte Preta, nesta segunda-feira, 29, o promotor do Ministério Público Estadual, Paulo Castilho, afirmou que irá continuar observando o comportamento das torcidas organizadas da Macaca durante o Paulistão. A partir do que for constatado, poderá reavaliar, a médio prazo, a pena imposta de jogar todas as partidas na temporada com torcida única, dentro e fora de casa.

No encontro, a diretoria pontepretana, capitaneada pelo presidente José Armando Abdalla Júnior, o vice-presidente Sebastião Arcanjo, o diretor jurídico Giuliano Guerreiro e o advogado João Felipe Artioli solicitou que o promotor esclarecesse os fatos e levou até ele as consequências para o clube das recomendações do Ministério Público, acatadas pela Federação Paulista de Futebol. Além desta reunião, conselheiros encaminharam um ofício pedindo que a Ponte Preta lute pela revisão da punição.

Segundo nota oficial divulgada pela Alvinegra, a diretoria da equipe considera que as medidas foram desproporcionais e estão prejudicando o bom torcedor e a instituição. Em fevereiro, um novo encontro deverá ser realizado, no qual o tema será discutido novamente, com a Macaca tentando diminuir a pena estipulada.

Vale lembrar que a Ponte está cumprindo esta punição devido à invasão de campo no estádio Moisés Lucarelli, na derrota por 3 a 2 para o Vitória, na reta final do ano passado, quando o time foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Além do que já foi imposto pelo Ministério Público, a Alvinegra também terá que atuar nos cinco primeiros jogos em casa, pela Série B deste ano, com portões fechados, em cumprimento a pena estipulada pelo STJD baseada nos acontecimentos de 2017.

(texto e reportagem: Eduardo Martins)