Qual o lugar de Hélio dos Anjos na história da Ponte Preta?

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A Ponte Preta já teve vários treinadores históricos em suas fileiras. Torcedores do passado e do presente reverenciam Otacilio Pires de Camargo, o Cilinho. Revolucionário, preocupado com a formação intelectual do atleta e responsável pela formação de centenas de cidadãos ao longo dos anos. Zé Duarte marcou história com seu jeito paternal e sua capacidade de aglutinar elencos. É o treinador do melhor time da história da Macaca, vice-campeã paulista de 1977.

No Século 21, as arquibancadas ainda mostram respeito e deferência por nomes como Gilson Kleina, Guto Ferreira e Jorginho. Qual legado de Hélio dos Anjos para a Alvinegra?

Hélio dos Anjos não evitou o rebaixamento na divisão de elite regional em 2022. Teve um desempenho regular na Série B do ano passado.

Na Série A-2, seu principal aspecto positivo foi não deixar a oportunidade escapar. Primeiro lugar na classificação geral, quatro jogos em quartas de final e semifinal e apenas um empate colhido e a taça arrebatada na disputa dos pênaltis contra o Novorizontino. Missão recebida, missão cumprida.

Talvez isso seja insuficiente para explicar Hélio dos Anjos na Ponte Preta. Existe algo a mais. Sua vibração e  exigência á beira do gramado enlouquecem as arquibancadas. Transmite a sensação da torcida contar com um representante e alguém encampado com a causa.

Fato: treinador que sentar no banco de reservas na Ponte Preta de agora em diante não poderá mais adotar uma postura passiva.

Só por esse aspecto Hélio dos Anjos está na história da Ponte Preta.

( texto de Elias Aredes Junior- Foto de Marcos Ribolli- Especial para a Pontepress)