Relembre casos em que rejeição mudou escolha do técnico da Ponte

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Adilson Baptista estava próximo de ser anunciado como comandante da Ponte Preta para 2017. O treinador, desempregado desde 2015, estava apalavrado com a direção do clube, mas após a manifestação negativa da torcida da Macaca os dois lados abortaram as negociações. Porém, não é a primeira vez que a rejeição popular altera decisões na cúpula da Macaca.

SILAS? NÃO!
Em 2013, após a demissão de Guto Ferreira no início do Campeonato Brasileiro, o ex-presidente Marcio Della Volpe concedeu entrevista aos canais Fox onde anunciou que estava apalavrado com o técnico Silas. Por supostas ligações com o rival Guarani, imediatamente a torcida pontepretana se colocou contra a contratação do treinador e a diretoria optou por desistir do negócio. Dias depois, Carpeagiane foi anunciado para o cargo.

HORA DE MUDAR
Mesmo com a forte ligação com o clube, Marco Aurélio também foi rejeitado na Macaca. Em 2014, após a saída de Dado Cavalcanti, Moreira estava pronto para assumir a Ponte Preta pela sétima vez na carreira. Porém, quando a torcida soube que seu nome era o principal candidato ao comando da equipe na Série B, a pressão aumentou e mais uma vez o negócio não prosseguiu.

VAIAS NO INTERVALO
O caso mais emblemático ainda envolve o substituto de Dado Cavalcanti em 2014. Depois de desistir de Marco Aurélio e não obter êxito na negociação com Gilson Kleina, a direção da Macaca decidiu apostar no pentacampeão Ricardinho, que até então só tinha comandado o Paraná na sua curta carreira.

A informação foi confirmada durante o pré-jogo do duelo contra o Vasco, pela Copa do Brasil daquele ano, no Majestoso. Durante o primeiro tempo e o intervalo a torcida reagiu negativamente ao nome de Ricardinho e começou a pedir a volta de Guto Ferreira.

No dia seguinte, a diretoria seguiu o pedido dos torcedores, desistiu de Ricardinho e oficializou a volta de Guto, que viria a conquistar o acesso na Série B de 2014.

(Texto e reportagem: Júlio Nascimento)