Rendimento ruim de treinador é o menor dos males da Ponte Preta

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Futebol apático, sem vibração e criatividade. Um técnico acuado e que transmite a impressão de exibir dificuldades em variar o repertorio.

Nas redes sociais, o caos: torcedores pressionam jogadores e muitos querem a mudança na Comissão Técnica. Estes são os ingredientes que levaram a Ponte Preta a ocupar a zona do rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro.

O que fazer?

Como fazer?

Adotar o discurso da troca do técnico é o caminho mais fácil. É o que faz todo mundo que se encontra em quadro delicado. Cria-se um novo ambiente, a motivação recebe um oxigênio extra e os próprios jogadores recebem uma nova arena de competitividade. Ok, digamos que a diretoria adote tal medida. Seja agora ou após o confronto com o Goiás.

Quem pode assegurar êxito diante do caos reinante? Um clube sem diretor de futebol estatutário desde novembro do ano passado e com infraestrutura defasada em relação aos principais clubes médios e pequenos do futebol brasileiro. Uma equipe que em sua quarta participação na Série B não consegue formular um planejamento que deixe a Macaca próxima do acesso.

Uma agremiação que erra nas contratações de modo sistemático. Ou que até arregimenta jogadores de talentos, mas não consegue fornecer a tranquilidade necessária para o seu trabalho aparecer. Veja o desempenho de Matheus Peixoto com a camisa do Juventude e saberá do que falo.

A conclusão é óbvia: treinador é menor dos males no Majestoso. Poderia ajudar? Sim.Mas sem resolver problemas crônicos, nada vai melhorar.

(Elias Aredes Junior-Foto de Pietro Carvi-ECV)