Renegados, estrangeiros viram apostas da diretoria pontepretana para 2018

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Após a definição da reeleição do presidente Vanderlei Pereira e da permanência de Gustavo Bueno e Eduardo Baptista na Ponte Preta, o planejamento para 2018 começou a andar. O mercado está sendo analisado com cuidado pelo departamento de futebol  – que terá uma disponibilidade orçamentária menor -, mas os atletas do atual elenco também passam por avaliação. E quem pode virar solução para o Paulistão do ano que vem é a dupla de estrangeiros.

Renegados, o volante paraguaio Jorge Mendoza e o atacante boliviano Luis Alí receberam poucas chances. Mendoza atuou como titular na vitória contra o Flamengo, por 1 a 0, no Majestoso, mas deixou dúvidas na cabeça de Eduardo Baptista. Ele também foi utilizado por 17 minutos na derrota para o Cruzeiro, em Belo Horizonte, também com Baptista. Contratado quando Gilson Kleina era o comandante, o ex-jogador do Olímpia, mesmo com experiência em Libertadores, sequer foi utilizado pela antiga comissão técnica.

Luis Alí, por sua vez, utilizado por 13 minutos na partida contra o Botafogo, ainda sob comando de Kleina, sofreu com uma grave lesão e só poderá voltar a jogar em 2018. Constantemente convocado para a Bolívia, será uma das opções ofensivas e o período do Estadual servirá como laboratório para a permanência do atleta no Campeonato Brasileiro.

Segundo apurou a reportagem, a tendência é de que os estrangeiros recebam mais oportunidades durante o Campeonato Paulista. Sem metas audaciosas, a Ponte Preta utilizará a competição para observar e fortalecer o time antes da disputa da Série B. Para a competição nacional, a tendência é que o elenco ganhe forma somente a partir de abril e maio, fortalecendo-se com contratações de destaques dos estaduais pelo Brasil.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)