Em reunião marcada para esta sexta-feira, dia 13, no Salão Nobre do estádio Moisés Lucarelli, o Conselho Deliberativo analisará o balanço financeiro referente ao exercício de 2017, o último sob a responsabilidade do empresário Vanderlei Pereira.
Na ocasião, um grupo de aproximadamente 30 conselheiros vai exigir do presidente do Conselho, Tagino Alves dos Santos esclarecimentos já requisitados em ofícios e cujo tema é o quadro financeiro da Ponte Preta.
Uma das prioridades estabelecidas é a de saber quanto a Ponte Preta recebeu e quanto foi pago aos intermediários nas negociações de Leandrinho para o futebol italiano, William Pottker ao Internacional, Clayson ao Corinthians, Matheus Jesus, e Ravanelli, revendido ao futebol do exterior.
Os conselheiros pedirão informações sobre se foi pago luvas no momento da aquisição de atletas como Emerson Sheik e Renato Cajá e as indenizações encaminhadas para Gilson Kleina e Eduardo Baptista.
Nas oportunidades em que foram cobrados por veículos de comunicação, os dirigentes alegavam que a cláusula de confidencialidade existente nos contratos bloqueava a divulgação dos números. Entretanto, os conselheiros vão pedir as informações baseados no artigo 24 da Lei Pelé e que diz: “As prestações de contas anuais de todas as entidades de administração integrantes do Sistema Nacional do Desporto serão obrigatoriamente submetidas, com parecer dos Conselhos Fiscais, às respectivas assembléias-gerais, para a aprovação final”. O parágrafo único complementa com o seguinte enunciado: “Todos os integrantes das assembléias-gerais terão acesso irrestrito aos documentos, informações e comprovantes de despesas de contas de que trata este artigo”.
A expectativa é pelo comparecimento de Vanderlei Pereira e do presidente de honra, Sérgio Carnielli.
(artigo escrito por Elias Aredes Junior)