Sem a humildade como camisa 10 é difícil pensar em êxito para Ponte Preta na próxima temporada

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A Ponte Preta se reapresentou. Começou uma nova etapa. Jogadores já se colocam à disposição do técnico Marcelo Fernandes. O tempo é curto. A estreia deverá ocorrer no dia 11 de janeiro no Paulistão.

Os objetivos são claros: bom desempenho no Campeonato Paulista, avançar o máximo possível na Copa do Brasil e briga por acesso na Série B.

Mais do que jogadores de qualidade, vitórias inesquecíveis ou esquemas táticos mirabolantes, a Ponte Preta precisa de um craque, um camisa 10 chamado humildade.

A Série C ficou no passado. Ano novo, vida nova em 2026. Por maior que seja o talento das pessoas envolvidas no cotidiano, a soberba não pode ser protagonista. Considerar que já aprendeu tudo, que entende mais do riscado do que os adversários ou achar que tudo será feito de maneira natural é o primeiro passo para o fracasso.

Talvez os rebaixamentos colhidos na Série A-1 de 2022 e na Série B de 2024 partiram desta premissa: de que tudo estava sob controle e que uma hora o barco entraria em águas calmas porque existiam diversos especialistas. A vida não funciona assim. Em qualquer setor.

Saber de nossas limitações, respeitar o potencial dos adversários e reconhecer a urgência de um trabalho coletivo e solidário é a fórmula ideal de êxito. Especialmente para um clube do perfil da Ponte Preta. Que ninguém esqueça de conceito tão precioso. De janeiro a dezembro de 2026.

(Elias Aredes Junior com foto de Marcos Ribolli-Pontepress)