Técnico de futebol está longe de ser o único problema do Guarani em 2024. Leia e entenda!

0
1.994 views

Umberto Louzer foi demitido. O Guarani sofrer um gol aos 51 minutos do segundo tempo foi a pá de cal para uma queda de produção que perdura desde o ano passado. O saldo de uma vitória em 14 jogos pesou demais.

O treinador tentou de tudo. Não deu certo. E também foi vitimado pelo azar, como a lesão sofrida pelo atacante Bruno Mendes e que lhe deixará seis meses afastados do gramado. Ou seja, retorno somente no segundo turno da Série B do Campeonato Brasileiro.

Um novo técnico será procurado.

Tudo leva a crer que o escolhido será Claudinei Oliveira, demitido no sábado na Chapecoense. Um treinador com sólidos conceitos defensivos. Com acesso no curriculo pelo Avaí. A dúvida que surge no horizonte é única: isso vai resolver? Se for para segurar a equipe na Série A-1 pode ser suficiente. E garantir mais de oito milhões de reais para os cofres bugrinos para o ano que vem. O que seria ótimo. Reconfortante.

Mas o problema não estava com Umberto Louzer. Como não estava com Daniel Paulista, Bruno Pivetti, Allan Aal, Thiago Carpini e por todos aqueles que sentaram no banco de reservas do Brinco de Ouro.

Recorde: todos eles começaram em alta velocidade, acumularam vitórias e depois caíram de produção. Foram demitidos. Pior: outros seguiram a carreira e triunfaram em outros clubes. Com trabalhos qualificados. Depois que saiu do Guarani, por exemplo, Louzer foi campeão estadual em cinco oportunidades. Será que é tão ruim assim? Não, não é. Longe disso.

Verdade nua e crua é que treinador no Guarani não tem paz. Em nenhum minuto. Querem que contratem A e trazem B. Em condição técnica inferior. Prometem acesso sendo que não oferecem as condições para buscarem os degraus prometidos. Sem contar a claque de redes sociais pronta para depreciar e repudiar quem tenha espirito crítico.

Contratar técnico competente é bom, mas é pouco. Se o Guarani não alterar o modo como encarna ou administra o futebol, tudo será espuma.  Ou lodo, caso a Série A-2 fique em cores vivas. Depender de atitudes voluntaristas não resolve nada. 

Mudar é vital. Só que sem mudar o ambiente corporativo não existe negócio que dê lucro. O Guarani infelizmente mostra que tem tais caracteristicas. Uma peça nova em uma engrenagem quebrada não fará diferença. Por melhor que seja a intenção.

(Elias Aredes Junior- Foto de