Estamos no último dia de 2018. O torcedor bugrino celebrará a passagem do ano com a esperança de dias melhores. Novas vitórias e conquistas e amarguras diminutas. Mas é preciso olhar no passado. Verificar a postura de personagens, como interferiram nos fatos e qual foi o saldo restante ao Guarani. Confira nesta retrospectiva de A a Z.
Amor pelo clube- A torcida do Guarani mostrou sua força. Colocou mais de 18 mil pessoas no derbi. Mais de 30 mil torcedores ao juntar os públicos da semifinal e final da Série A-2. O recado está dado: quando o time corresponde as expectativas, a arquibancada explode de alegria.
Bruno Mendes- Cria da casa, marcou gols decisivos tanto na Série A-2 como na Série B. Terminou como artilheiro do clube. Foi para o futebol japonês mas fez um trabalho digno.
Cogestão- O assunto do momento. Deixar o futebol profissional nas mãos de um outro controlador virou o debate da vez. Uns querem, outros não. A decisão final será da Assembleia de Sócios, provavelmente em janeiro.
Deliberativo- O Conselho teve momentos importantes. Seus 80 integrantes começam 2019 com a missão de chancelarem ou não as propostas de cogestão do futebol.
Estabilidade- Foi o que viveu a comissão técnica bugrina em 2018. Sem mudanças profundas coletou um titulo e uma posição honrosa na competição nacional.
Fumagalli- Na Série A-2, o camisa 10 para entrar em instantes decisivos e ajudar na administração do vestiário; na Série B, um elo importante entre diretoria e jogadores. Agora, o principal nome do futebol bugrino. É personagem histórico do clube.
Goleiros- Na Série A-2, Bruno Brigido trouxe uma estabilidade esquecida. Na Série B, após sua saída, os testes com Oliveira e Georgemy não deram resultado. Agenor termina o ano como titular e agora com a concorrência de Giovanni.
Horley Senna- Ele não confirma nem nega, mas hoje é o principal nome da oposição bugrina e que agora está reforçado com a obtenção do título de conselheiro vitacilio.
Irregularidade- Foi o tormento do Guarani na Série B. Vencia o Coritiba, mas era incapaz de somar pontos diante do Boa Esporte. Foi o que determinou sua permanência e distância do acesso.
Juiza – Ana Cláudia Torres Vianna em breve deve se retirar da administração dos processos trabalhistas do Guarani. Mas algo é inegável: se o Alviverde hoje tem alguma esperança de sobrevivência é graças a sensatez e pulso firme da magistrada.
Lamento- É o sentimento que fica na diretoria e no torcedor bugrino após somar apenas um ponto nos dois derbis disputados contra a Ponte Preta.
Média de Público- Apesar do bom público no dérbi (18.078 pagantes), a média de público ficou em 3677 pagantes com taxa de ocupação de 20% no Brinco de Ouro. Dá para melhorar. Muito. Que o time dê sua contribuição com um bom futebol.
Nazário- Rápido, veloz e poder de conclusão letal. Jogadas de boa qualidade pelo lado direito. Apesar do rendimento ruim no derbi, o jogador saiu pela porta da frente.
Oeste- Um empate, duas vitórias e uma derrota. Foi o time que mais encarou o Guarani na temporada e o saldo foi positivo.
Palmeron Mendes Filho- O presidente termina o ano consagrado pelo título, mas contestado por torcedores e conselheiros por sua determinação em implantar a cogestão dentro do departamento de futebol profissional.
Que duvida!- Quem será capaz de consertar a lateral-esquerda? Salomão, Maurilio, Pará…Ninguém agradou…Quem Inácio Santos quebre a escrita.
Roberto Graziano- O empresário antes dizia que desejava apenas o projeto imobiliário. Agora sonha com o controle do futebol.
Separação– Horley Senna e Palmeron Mendes Filho hoje estão em lados opostos. E isso interfere no clima do clube. Para pior.
Título- O último foi em 1981. A Taça de Prata. A Série A-2 entra para a história.
Umberto Louzer- Calmo, paciente, estudioso. Agora no Vila Nova, o técnico foi campeão, assim como Zé Duarte e Carlos Alberto Silva. Entrou para a história.
VGV- Valor Geral de Venda do Brinco de Ouro atualmente tem estimativa de R$ 400 milhões. Pode cair. Seria uma péssima noticia.
XV de Piracicaba- O gol de Ricardinho sobre o tradicional rival acabou com o tormento de cinco temporadas seguidas na segundona paulista.
Zagueiros Seguros- Na Série A-2, a experiência de Fernando Lombarbi foi decisiva. Na reta final da Série B, Fabricio não decepcionou.
(análise feita por Elias Aredes Junior)