Torcedora fala de sua paixão pela Ponte Preta em livro de homenagens ao clube

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A torcedora da Ponte Preta, Rosângela Neves, lançou na última quinta-feira, 08, na unidade do clube em Paineiras, o livro “Torcida da Macaca: Um Romance de 117 Anos”.

Junto com o seu sobrinho e produtor Cipriano Alves, a fanática torcedora da Alvinegra fez uma obra para a torcida da Macaca, trazendo histórias suas e de personagens que marcaram época no clube.

Em entrevista, Rosângela contou um pouco sobre a sua obra.

Como começou sua paixão pela Ponte Preta?

– A minha paixão pela Ponte Preta surgiu através do meu pai Geraldo Francisco Neves, logo que eu mudei para Campinas com 15 anos de idade, em 1973. Ele trabalhava no Moisés Lucarelli e começou a me levar para acompanhar as partidas do time. A minha mãe não gostava que eu fosse nos jogos, em alguns momentos até menti para ela para poder ir.

Quando surgiu a ideia do livro?

– Esse livro é um sonho meu de 45 anos, desde quando eu conheci a Ponte. A partir desse momento me apaixonei pela Macaca e daí em diante surgiu a ideia de um dia escrever um livro, que começou a ser amadurecida há sete anos juntamente com o Cipriano Alves.

Qual o critério utilizado para selecionar os torcedores presentes no livro?

– Foram escolhidos torcedores e pessoas que possuem ligação parecida com a que eu tenho com a Ponte Preta. Em 132 folhas, o livro traz mais 600 fotos e 60 depoimentos de pontepretanos frequentadores do Majestoso, até figuras ilustres que possuem enorme carinho pelo clube como os jornalistas Flávio Prado e Patrícia Maldonado, alem dos ídolos Dicá, Adrianinho e Roberto Volpato.

O que você buscou trazer com o livro?

– Além da história do meu pai que apresentou para mim o clube, busquei trazer algo inédito. Primeiramente quis fazer um livro que não pertencesse a Rosângela, mas que fosse do torcedor da Ponte Preta. Meu sonho era doar esse livro para que cada torcedor pontepretano pudesse tê-lo em mão.

Qual momento você considera o mais marcante como torcedora da Ponte Preta? O lançamento do livro seria esse momento?

– É difícil para eu escolher um momento mais marcante. Em 1977, eu estava no Morumbi na final do Campeonato Paulista diante do Corinthians e isso está marcado dentro de mim. O lançamento do livro também é um momento que marca muito, principalmente pelo último um ano e meio que eu parei toda a minha vida para concluir a obra. Além disso, toda a influência do meu pai para eu começar a acompanhar a Ponte é outro momento muito importante.

(texto e reportagem: Eduardo Martins/foto: Rosângela Neves – arquivo pessoal)