Quando o dirigente pisa na bola, deve ser analisado e criticado. Na hora do acerto, também deve ser reconhecido. O Conselho de Administração do Guarani, capitaneado por Palmeron Mendes Filho deu uma bola dentro ao conseguirem a liberação junto ao Ministério Público para que a torcida esteja presente nos confrontos diante de São Paulo e Santos, marcados para a capital no Campeonato Paulista.
Infelizmente, ainda estão vetadas a presença de torcedores organizadas.
Repito e reitero: lógico que existem torcedores violentos infiltrados nestas organizações. Vetar a presença delas no estádio, entretanto, só dá mais combustível para que fatos errôneos aconteçam nas ruas. Investir em inteligência, prevenção e programas sócio educativos seria bem melhor para enquadrar as torcidas organizadas como atestou o livro “Violência no Futebol”, de autoria de Mauricio Murad.
Concordo que o ideal seria obter a liberação para o embate com o Corinthians no Brinco de Ouro e contra a Ponte Preta no Majestoso. A vitória parcial demonstra que a diretoria começa a aprender o jogo da bola nos gabinetes. Ou seja, é preciso encontrar-se presente, encaminhar as reivindicações e utilizar a tática do convencimento. Por vezes demora para aparecer o resultado, mas vale a pena.
Importa é que dessa vez a diretoria bugrina cumpriu com sua obrigação. Que seja sempre assim.
(análise feita por Elias Aredes Junior)