Torcida pontepretana: sem ela, a vitória no dérbi ficará bem mais distante

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Fiquei pensando em qual jogador poderia desequilibrar o dérbi para a Ponte Preta. Imaginei as jogadas ensaiadas com a conclusão de Renan Fonseca, as defesas de Ivan, a visão de jogo de Matheus Vargas ou o poder de conclusão de Thalles ou de Hugo Cabral.

Não é bajulação. É constatação. Se a Ponte Preta quiser somar os três pontos no Majestoso, a camisa 10 precisa ser encontrada nas arquibancadas.

Pensem: a Macaca hoje não tem um jogador por exemplo com a força e velocidade de André Luiz, fundamental na construção da vitória por 3 a 2 no turno inicial da Série B do ano passado.

No fundo, no fundo, a Macaca tem apenas duas jogadas: os chutes de longa distância de Nathan ou de Matheus Vargas e a bola parada para o complemento de Renan Fonseca. Thalles, apesar da evidente melhoria contra o São Bento, está longe de ser o atacante dos sonhos.

O caminho só será encurtado com um clima de pressão e intimidador. E as arquibancadas cheias se constituem em peça primordial. Por enquanto, afirmam que nove mil ingressos foram vendidos. É pouco.

O pontepretano precisa tomar consciência que cada ingresso vendido será um passe bem dado na direção do gol e na construção da vitória. E historicamente, toda vez que as arquibancadas fizeram sua parte, o triunfo aparece, seja em um derbi ou confronto contra gigantes.

(Elias Aredes Junior)