Trabalho de Gilson Kleina divide opiniões dentro da Ponte Preta

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A Ponte Preta terá até o dia 9 de setembro para preparar a equipe antes do confronto contra o São Paulo no estádio do Morumbi. Até lá, a prioridade do técnico Gilson Kleina é assegurar coesão na diretoria executiva em torno do seu trabalho no Campeonato Brasileiro.

A reportagem do Só Dérbi apurou a existência de duas linhas de pensamento. A primeira e que prevalece no momento é a de que o treinador foi  prejudicado com lesões e suspensões de atletas importantes como Fernando Bob e Lucca e o baixo rendimento de contratações recém-efetuadas.

A decisão é esperar o próximo período de treinamentos e o seu respectivo resultado no confronto diante do tricolor paulista.

Outra ala considera que não há tempo a perder. É preciso efetuar uma mudança imediata. Com a contratação de um novo técnico, esses dirigentes acreditam que seria possível conceder um choque de realidade no elenco e viabilizar um futebol suficiente para fugir do rebaixamento e até almejar algo a mais, devido ao equilíbrio da competição.

Contratado no último Campeonato Paulista, Gilson Kleina chegou a final da competição e perdeu a decisão para o Corinthians. Kleina levou o time a final estadual depois de nove anos.

O ato de sua contratação foi cercada de debate. Ney Franco, Doriva e Enderson Moreira eram nomes cogitados. O apoio do presidente de honra, Sérgio Carnielli, foi decisivo para a sua aquisição junto ao Goiás.

Com 149 jogos, Gilson Kleina é o treinador com maior tempo de permanência desde que o atual grupo político tomou o poder na Macaca em 1997.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)