O Guarani vive uma montanha russa na Série B do Campeonato Brasileiro. Teve uma produtividade satisfatória por 20 minutos diante do Vitória, um bom primeiro tempo diante do Paraná e uma apresentação fraca contra o limitado Criciúma.
Criticar o técnico Vinicius Eutrópio seria o caminho adequado e cômodo para apontar os erros de maneira superficial. A questão é profunda e complexa. E a cobrança tem que ser direcionada a Fumagalli, o responsável pelo futebol profissional.
Assunto velho? Requentado? Concordo. Precisamos retornar ao tema por um único tema: a opinião pública não teve um esclarecimento completo e satisfatório. Fumagalli precisaria não só defender com ênfase a sua escolha para treinador, como estabelecer limites claros.
Exemplos claros: até que ponto a estrutura do Guarani prejudica que os jogadores rendam satisfatoriamente na parte física? Por que um lateral esquerdo da posição como Bidu não estava na delegação que foi para a Santa Catarina?
Se a decisão foi tomada por Eutrópio certamente foi com antecedência e com anuência dos responsáveis pelo departamento de futebol.
E o atacante Davó? Por que tantos atletas receberam oportunidades e o destaque bugrino na última Copa São Paulo tem sido tão pouco utilizado?
A campanha é decepcionante. Vai tentar melhoria com esse elenco ou há chance de reforços? E qual o limite para Eutrópio? Vai segurar até a Copa América?
A reapresentação será na quinta-feira. Entrevista com Ricardinho ou novo papo com Eutrópio apenas colocará os problemas sob banho Maria. É hora de dar satisfação aos torcedores bugrinos.
(Elias Aredes Junior)