A participação em um torneio mata-mata, estar em visibilidade nacional e o interesse financeiro, com o possível aumento dos patrocínios, são algumas das vantagens de fazer parte da Copa do Brasil. E os cofres da Ponte Preta agradecem. Após eliminar Nacional-AM e Internacional de Limeira, a Macaca já embolsou R$ 1,1 milhão, equivalente a pouco mais de uma folha salarial.
Com o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, a Alvinegra passa por dificuldades financeiras e, na última sexta-feira, fez uma redução no quadro de funcionários. Leandro Zago, treinador da equipe sub-2o nos dois últimos anos, foi um dos demitidos.
Os cofres vazios também impactam dentro de campo: a diretoria presidida por José Armando Abdalla Júnior prioriza contratações por empréstimo com os grandes clubes de São Paulo – na última janela de transferências, Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos emprestaram, pelo menos, um jogador.
Na 3ª fase, a Ponte espera o vencedor do confronto entre Sampaio Corrêa e Paraná, que se enfrentam nesta quinta-feira, no Maranhão. Se o time de Campinas se classificar à 4ª fase, vai receber R$ 1,4 milhão.
A Copa do Brasil, em 2018, é a competição mais rentável do país, graças à assinatura do novo contrato com a TV. O campeão vai embolsar R$ 50 milhões, 733% a mais em relação à última edição.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)