Uma reflexão sobre a rivalidade no futebol campineiro. Por Pablo Amaral

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Nunca fiquei analisando dados sobre futebol. Gosto, mas nunca decoro esse tipo de informação.

A Ponte Preta tem uma história. O Guarani tem outra história.

Hoje o momento é diferente para os times rivais. Mas já foi diferente e me lembro porque era criança e sofri com as gozações dos amigos bugrinos.

Independente de qualquer rivalidade, o ódio de um ao outro chegou ao absurdo de, ao serem identificados torcedores de outros times  que vão ao estádio para ver uma partida de futebol apanham num tipo de linchamento em “corredor polonês” e depois são retirados pela policia (que nem deveria fazer a segurança de jogo de futebol). Pontepretanos e bugrinos. Amigos ou Não.

Fiquei com vontade de escrever isso porque li cada comentário (se é que dá pra chamar assim) sobre a homenagem que a Ponte deveria fazer às vítimas do vôo da Chapecoense em tópicos dos grupos de Pontepretanos em que estou que me deram nojo – não da Ponte -, mas de pessoas destilando ódio por causa da cor verde.

Isso tem que acabar.

Isso é muito irracional.

Não tem nada a ver com rivalidade.

É ódio puro. Por que?

Por causa da cor verde.

Não entendo gente assim.

(artigo opinativo de autoria de Pablo Amaral-Jornalista)