Virtudes e defeitos do trabalho de Jorginho contra o Paraná. Acredite: dá para melhorar. Muito!

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Evidente que o torcedor pontepretano tem motivos mil para ficar satisfeito com a vitória sobre o Paraná e a proximidade sobre o grupo de classificação da Série B do Campeonato Brasileiro.

O que pouca gente abordou é que o jogo demonstrou virtudes e defeitos do trabalho do técnico Jorginho.

Logo de cara, podemos dizer que a equipe evoluiu em alguns requisitos. Ainda existem lacunas no meio-campo que não são preenchidas quando ocorre a perda da posse de bola. Mas existe uma tentativa mais efetiva de trabalhar a pelota de pé em pé, sem apelar para a famigerada ligação direta.

Ao contrário do que ocorreu em rodadas anteriores, as bolas paradas foram melhor trabalhadas. Tanto que uma resultou em gol. Precisamos fazer justiça e dizer ainda que os novos atletas, especialmente Roger, proporcionaram novas opções táticas e técnicas.

E as falhas? Algumas são do campo individual e não dá para cobrar o treinador, como os vacilos de Renan Fonseca. Como o zagueiro tem crédito, dá para apostar que entrará no prumo em breve.

Deveria prestar atenção nos dois gols sofridos. Não quero desmerecer João Pedro e sua capacidade de arremate. Inegável que a cobertura pelo lado esquerdo ficou meio manca em determinada passagem do jogo. Condenar Abner? Nada disso. É questão de treino, repetição e ajuste na cobertura para que tudo fique nos trinques.

De um jeito ou de outro, contra o Paraná, apesar das imperfeições, Jorginho começou a fazer aquilo que esperávamos: melhorar o time com alguns reforços e ajustes.

Mais do que pontuar, diante do Cuiabá, a meta será verificar evolução.

(Elias Aredes Junior)