Xadrez do dérbi (1): as tarefas e missões de Bruno Silva e Rodrigo Andrade no clássico contra a Ponte Preta

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Chegou a hora de discutirmos possibilidades e hipóteses sobre o jogo de sexta-feira, o dérbi 201.

No Guarani, o técnico Daniel Paulista terá a missão de trabalhar em cima de dois cenários.

No primeiro, a Macaca marca atrás da linha da bola, fica com sua zaga fincada dentro da área e fica no aguardo do contra-ataque, seja com Moisés ou algum outro jogador de velocidade, como Richard.

No segundo cenário, a Ponte Preta parte com tudo, toma iniciativa e mesmo com uma marcação sob pressão, concede o espaço ao Alviverde.

Será preciso sabedoria para mexer as peças. Algo não pode ser perdido de vista: o posicionamento dos volantes Bruno Silva e Rodrigo Andrade.

Se o camisa 06 ficar mais preso, certamente isso irá proporcionar dificuldades a Ponte Preta.

Por que? Primeiro porque a proteção será maior aos zagueiros, seja Thales, Ronaldo Alves ou Carlão. Mais: já existirá a garantia de um passe qualificado para iniciar o ataque.

Rodrigo Andrade não ficará isento. Terá que buscar o balanço entre o ataque necessário e o poder defensivo essencial.

Querem um modelo daquilo que está sendo exposto e precisa ser evitado? O gol sofrido diante do Náutico, em que o contra-ataque foi puxado e  os volantes não estavam com posicionamento adequado.

Se a dupla bugrina encontrar o seu espaço certamente os obstáculos da Ponte Preta ficarão maiores e a obtenção do resultado fica mais próxima.

Não esqueça: falamos de um aspecto de um jogo  complexo. Outros pontos serão analisados até a bola rolar.

(Elias Aredes Junior-com foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)