16 de fevereiro, dia do repórter. Quatro esperanças no horizonte: João, Julio, Paulo e Vinicius

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Neste dia 16 de fevereiro comemoramos o dia do repórter. O oficio nobre do jornalismo. Sem ele, o poder teria facilidade para perpetuar injustiças. Repórteres talentosos são testemunhas e relatores de nosso tempo. O jornalismo esportivo não é diferente.

Ao longo dos anos, profissionais foram responsáveis em desnudar e explicar aos leitores aquilo que estava escondido. Como esquecer Sérgio Martins e sua série na revista Placar que exterminou a Máfia da Loteria Esportiva? E André Rizek e o escândalo do apito na Revista Veja? Vital Bataglia, Cosme Rímoli, Luiz Antonio Próperi, Oldemário Toguinhó…Não faltam bons exemplos de como o futebol deve ser retratado: sem disfarces ou bajulações. Só a verdade.

Campinas não é diferente. Vivemos uma crise de conteúdo, qualidade e credibilidade na imprensa local. Todos nós estamos envolvidos. Quero destacar quatro profissionais que nos dão esperança de dias melhores.

João Lucas Dionísio é oriundo de classes populares e tem por mérito próprio e esforço por galgar os principais postos da imprensa esportiva. É repórter da Rádio Central e demonstra técnica, capacidade, criatividade, rapidez de raciocínio e um texto que evolui a cada dia. Gigante.

Gigante é algo que já pode ser direcionado a Julio Nascimento. Múltiplo. Talentoso. Competente. Faz tudo com excelência: narra, produz, escreve e apura noticia como poucos. Tem tudo para galgar novos espaços e lugares. Ao invés de recriminá-lo ou criticá-lo por sua acidez, devemos aproveitar cada segundo de sua estadia na Rádio Bandeirantes. A hora que voar, não tenha dúvidas: irá longe.

Paulo do Valle não pode ser esquecido. Ó mais criativo de sua geração. Sabe como poucos apurar a noticia e é dotado de uma cultura pop preciosa. Capaz de criar bordões e expressões que caem na boca do povo. Virou âncora da programação da rádio Central, mas não perdeu o ímpeto do repórter pronto a utilizar a indignação na busca da informação.

O quarto já não está em Campinas, mas deixou sua marca. Nas passagens por Rádio Brasil, Central e na Bandeirantes, Vinicius Bueno mostrou uma característica rara para a reportagem: elegância. Para lidar com as fontes, com o público e uma perspicácia para farejar a noticia. Teve conflitos na época em que foi setorista da Ponte Preta, mas em 101% dos casos estava certo. Porque quem é correto não é derrotado. Merecidamente colhe os frutos na Rádio Bandeirantes de São Paulo.

João, Julio, Paulo e Vinicius. Quatro nomes. Quatro perfis diferentes. Profissionais que demonstram que existe esperança para o jornalismo bem feito e de qualidade. Acredite: não é pouco.

(Artigo escrito por Elias Aredes Junior)

1 Comentário

  1. Não gosto do Vinícius Bueno, usa uma linguagem chata, moderninha, copiando o senso comum, aquelas palavras chatas como monitorando, transição, último terço do campo, enfim, essas tolices contemporâneas. Além disso não aceita críticas, tal qual o desqualificado Pedro orioli, bloqueia as pessoas que os criticam,.mesmo de forma civilizada