270 minutos sem vitória: uma experiência inédita na carreira de Marcelo Chamusca

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Marcelo Chamusca quebrou, na Ponte Preta, uma marca valiosa na curta carreira como treinador: vencer já na estreia. O baiano de 51 anos, no comando técnico da Macaca, soma dois empates (Sampaio Corrêa e Oeste) e uma derrota (Atlético-GO), o que configura seu pior início à frente do cargo em um clube. Ao longo das oito estreias, sendo duas pelo Fortaleza, o ex-volante começou o trabalho com autoridade.

Chamusca é o único treinador do país a conseguir acesso nas três divisões nacionais do futebol brasileiro: Salgueiro, da Série D para C, em 2013; Guarani, da Série C para B, em 2016; Ceará, da Série B para A, em 2017.

No Bugre, onde conseguiu início fulminante e tem respeito por grande parte da torcida, devolveu o time de Campinas à segunda divisão depois de quatro temporadas. No Vovô, por outro lado, assumiu na oitava posição e terminou o campeonato dentro do G4, em ótima campanha de reabilitação, na temporada anterior.

Pela Macaca, o profissional busca amenizar a escrita negativa na próxima sexta-feira, quando mede forças com o Goiás, terceiro colocado na Série B do Campeonato Brasileiro, às 19h15, no Estádio Olímpico, em Goiânia. Ele assumiu o comando na vaga de João Brigatti, no início de setembro, com a responsabilidade de levar o time de volta à primeira divisão nacional.

“É claro que incomoda não ter começado com vitória. Sou um profissional extremamente competitivo, vivo o clube 24 horas, mas não pode desequilibrar. Afinal, isso faz parte, tenho que saber lidar com a situação. É um histórico que eu tenho orgulho de carregar tendo resultados positivos”, comentou.

VEJA O COMEÇO DE CHAMUSCA:

Salgueiro (2013): 1 a 0 no ASA-AL

Fortaleza (2014): 3 a 1 no Quixadá

Atlético-GO (2015): 1 a 0 no Anapolina

Fortaleza (2015): 2 a 0 no River-PI

Sampaio Corrêa (2016): 2 a 0 no Araioses

Guarani (2016): 4 a 0 Guaratinguetá

Paysandu (2017): 3 a 0 no Castanhal

Ceará (2017): 3 a 0 no Oeste

Ponte Preta (2018): dois empates e uma derrota

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(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)