Após uma segunda-feira de protestos e segurança reforçada na reapresentação da Ponte Preta no CT do Jardim Eulina, a diretoria da Macaca resolveu se posicionar sobre o futuro do comando técnico da equipe. De acordo com informações do repórter Pedro Orioli, da Rádio Central, Gilson Kleina não corre riscos de ser demitido até a próxima rodada do Campeonato Brasileiro. Mas, como apurou a reportagem, o duelo contra o São Paulo terá caráter decisivo para o comandante pontepretano.
O período de 14 dias será determinante para Kleina apresentar algo diferente na Ponte Preta. Diante de um adversário em crise e na zona de rebaixamento, a ausência de um resultado que não seja a vitória encaminhará a saída do treinador antes da partida contra o Atlético-GO. O atual técnico da Macaca está na lista dos profissionais favoritos do presidente de honra, Sérgio Carnielli, mas a cordialidade com o homem forte da Ponte não é suficiente para apaziguar os ânimos no Majestoso.
“O torcedor tem toda a razão de vaiar porque ele paga ingresso para ver o time vencer. O mesmo sentimento deles é o meu. Eu fico até triste quando alguém fala que falta trabalho. Parece que a gente perde por causa disso. A gente perde porque cai de produção e não estamos sabendo aproveitar as oportunidades”, disse o treinador após a partida contra o Atlético-MG no último domingo.
Aliado a isso, dois nomes que estão no mercado agradam a diretoria pontepretana: Eduardo Baptista, que comandou a equipe na campanha histórica de 2016, além de Jorginho – treinador da Ponte Preta na campanha finalista da Copa Sul-Americana de 2013. Kleina já realizou 34 jogos em sua segunda passagem pela Macaca. Até o momento foram 34 jogos com 13 vitórias, 12 derrotas e 9 empates. O aproveitamento é de 47% dos pontos disputados.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)