Rebaixada para a Série B do Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta terá um orçamento menor para a próxima temporada e a ordem é apostar em jogadores que estão se destacando em clubes de menor investimento e principalmente valorizar as categorias de base. Atletas de maior nome vão chegar, porém, serão contratações mais pontuais.
A Macaca disputará três competições em 2018: Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Série B. Mesmo assim, sofreu com redução de aproximadamente 80% das cotas da televisão. O valor que antes se aproximava de R$ 30 milhões caiu para quase R$ 9 milhões. O corte obrigará o presidente Vanderlei Pereira a reorganizar a folha salarial do clube. Jogadores caros como Emerson Sheik e Renato Cajá já foram dispensados.
Eduardo Baptista trabalha em conjunto com Gustavo Bueno e Ricardo Almeida, além do treinador da base, Leandro Zaga, para garimpar talentos do sub-17 (campeão paulista) e sub-20 (vice-campeão paulista). O lateral Emerson, o zagueiro Reinaldo e o atacante Yuri, jovens que receberam poucas oportunidades em 2017, já foram integrados ao elenco profissional. John Kleber, atacante xodó dos torcedores, se recupera de lesão e também integrará a espinha dorsal do time.
A comissão técnica ainda avalia alguns nomes e utilizará a Copa RS e a Copa SP para avaliá-los. O volante Marquinhos e o atacante Thiaguinho, do sub-20, além de Wallison, destaque do sub-17, agradam ao técnico Eduardo Baptista. O goleiro Ivan, que integrou o profissional nesta temporada, também será mais utilizado e ficará como reserva de Aranha.
Os jogadores da Ponte Preta entraram de férias na última segunda-feira. O elenco se reapresenta no dia 2 de janeiro, quando começa a preparação para o Campeonato Paulista e Copa do Brasil. A ideia da diretoria é ter a mamor parte do plantel fechada para esta data.
O zagueiro Wesley Matos, ex-Vila Nova, é o único reforço confirmado. O lateral-esquerdo Gilson, do Botafogo, também está próximo de um acordo.
(texto e reportagem: Júlio Nascimento)