Louzer discorda de pênalti, critica árbitro e lamenta perda da posse de bola no fim

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O pênalti de Caíque em Juninho, assinalado por Alexandre Vargas Tavares de Jesus, aos 48 minutos do segundo tempo, deixou Umberto Louzer irritado em entrevista coletiva. O treinador quebrou seu protocolo particular – não costuma emitir opiniões a respeito do trio de arbitragem – e criticou a atuação do carioca no empate com o Vila Nova, no Brinco de Ouro da Princesa.

“A penalidade, ao meu ver, não existiu. Não gosto de comentar sobre isso, mas no primeiro tempo, com paralisações para atendimento de jogadores lesionados, foram três minutos. Na etapa complementar, sem nenhum problema dessa magnitude, ele acrescentou cinco”, reclamou.

“A questão de justiça no resultado a gente deixa para comentar depois. No primeiro tempo, não conseguimos sair da forte marcação do Vila Nova, segunda melhor defesa do torneio e sabíamos dessa dificuldade. Depois das alterações, o time se soltou, subimos as linhas, mas a arbitragem, mais uma vez, foi preponderante”, emendou.

Embora não tivesse apresentado grande futebol, o Bugre saiu na frente, com golaço de Ricardinho, mas não conseguiu administrar a vantagem. Na visão do comandante, depois de abrir o placar, o time não conseguiu manter o controle da posse de bola e permitiu que o adversário pressionasse, na base do abafa, em busca do gol de empate.

“Faltou a gente ficar com a posse de bola, tínhamos três atacantes no meio-campo, buscamos equilíbrio com alterações. Buscamos abrir o time para chegar ao gol, conseguimos e depois recompomos. No último lance, por erro da arbitragem, perdemos dois pontos”, lamentou.

Com o empate, o Guarani chega a 14 pontos e cai para a 9ª posição. Na próxima rodada o Alviverde vai em busca de voltar a vencer e tem como adversário o São Bento, quinta-feira, 14, às 21h, no Brinco de Ouro.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)