Quando a placa dos acréscimos é levantado pelo quarto árbitro, os torcedores bugrinos ficam ainda mais apavorados. Se já não bastasse a apreensão ao longo dos 90 minutos, tal sentimento se estende para os últimos instantes.
Em dez partidas na Série B do Campeonato Brasileiro, o Guarani já desperdiçou cinco pontos. Na estreia com o Fortaleza, Ricardinho cometeu falta na entrada da área. Aos 49, Gustavo Henrique, em cobrança de falta perfeita, decretou a vitória do Tricolor do Pici.
A frustração se repetiu em Goiânia. Na sexta rodada, Anselmo Ramon abriu o placar, mas o volante Madison, aos 47, ganhou de Edson Silva na bola aérea e empatou o jogo.
A trinca bugrina aconteceu no sábado. O Alviverde vencia o Vila Nova, mas Caíque cometeu pênalti em cima de Juninho. Aos 50 minutos, Alex Henrique deslocou Bruno Brígido na cobrança e igualou o placar. “Isso preocupa muito, incomoda os atletas, torcedores, diretoria e comissão técnica. Temos conversado para manter esse nível de concentração o tempo inteiro, mas fomos penalizados com um erro da arbitragem”, lamentou Umberto Louzer.
Se os vacilos não tivessem acontecidos, os campineiros teriam a mesma pontuação do CSA (19) e na terceira colocação – só não seriam vice-líderes por levar desvantagem no número de gols marcados (17 a 14), mas estariam empatados com o clube alagoano no saldo de gols, com cinco para cada lado.
Em nono lugar com 14, o Bugre volta a campo na quinta-feira, às 21h, diante do São Bento, único invicto da competição, no Brinco de Ouro da Princesa.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Douglas Monteiro – Vila Nova)
