A vitória diante do Figueirense, por 2 a 0, no Orlando Scarpelli, significou uma das principais atuações da Ponte Preta na temporada. Com poucos sustos defensivos, forte marcação no meio-campo e saída rápida nos contra ataques pelas laterais, a Macaca conseguiu seu quarto triunfo como visitante na Série B do Campeonato Brasileiro. A melhora no desempenho foi comemorada por Renan Fonseca, zagueiro e capitão, ao microfone da Rádio Bandeirantes de Campinas.
“É preciso destacar a atitude e a personalidade dos jogadores que estiveram em campo. Há diferença quando todos entendem o espírito da competição, ou seja, a forma de como disputá-la. Assim, fica mais fácil para a defesa e, naturalmente, criamos situações de gols e ganhamos. O mérito da vitória é coletivo. Agora, temos que manter equilíbrio e compreender que o campeonato exige muita disputa. É preciso deixar tudo dentro das quatro linhas”, analisou.
Um dos principais líderes do plantel dirigido por João Brigatti, o zagueiro analisou a falta de experiência de boa parte dos atletas e comemorou o crescimento na Série B. “A gente tem um grupo jovem e de operários. Alguns pouco mais rodados e de qualidade, mas a grande maioria é aposta. Os mais velhos têm que contagiá-los e passar como disputar o torneio. Assumo parte da responsabilidade pelos resultados ruins em casa. Estamos crescendo no torneio”.
“Voltamos a jogar em casa com o nosso torcedor. Temos tudo para continuar na mesma pegada. A nossa campanha fora de casa está excelente. Em Campinas, deixamos a desejar. A partir da rodada seguinte, começa novo campeonato para nós. Com apoio das arquibancadas é diferente, só nós sabemos o quanto sofremos sem eles. Podemos prometer vontade, determinação e sangue nos olhos para caminharmos juntos e levarmos a Ponte Preta para onde merece. Quando há união, fica mais fácil de atingir os objetivos”, emendou Renan.
A Ponte Preta volta a campo no próximo domingo, 08 de julho, às 18h, quando recebe o líder Fortaleza, no Moisés Lucarelli. Será o primeiro jogo com público em Campinas depois de seis jogos com portões fechados em função de pena imposta pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)