As responsabilidades da torcida bugrina para o dérbi no Moisés Lucarelli

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Neste sábado à tarde, o Guarani enfrenta o Sampaio Corrêa. Na terça-feira, será a vez de encarar o Atlético-GO, no Brinco de Ouro. Jogos importantes, mas que ficam na penumbra diante do clássico diante da rival Ponte Preta, dia 25, no estádio Moisés Lucarelli. Com um adendo: o torcedor bugrino não poderá presenciar in loco. Deverá contentar-se com a televisão, assim como aconteceu com os pontepretanos no primeiro turno.

Apesar dos argumentos incontáveis sobre a segurança – que não impediram a morte de um torcedor no dérbi do dia 05 de maio -, é inegável que cercear a presença da torcida traz consequências negativas. A criatividade deverá entrar em campo. E o conceito de “família bugrina” será vital.

Reunir os amigos em casa, fazer um churrasco ou encontrar um local para acompanhar a partida mais importante do clube no mês. Vale tudo. Utilizar a semana para desfilar com a camisa do clube. Emitir simbolicamente a mensagem: “não estarei em corpo, mas em espírito certamente os jogadores podem contar comigo”.

A diretoria, por sua vez, tem tarefas. A partir de quarta-feira deveria encontrar uma estratégia para aproximar a torcida dos jogadores. Talvez algo que vá além do treinamento com portões abertos.

Mais: cada torcedor bugrino tem a missão de explicar, conversar com seu amigo, parente, companheiro (a) de que não vale a pena envolver-se em atos de violência. Jamais transformar as ruas de Campinas em um ringue a céu aberto. Fugir ou evitar criar qualquer confronto que transforme um dia de festa em tragédia.

A torcida bugrina tem várias tarefas para que o dérbi aconteça de modo tranquilo. Parece que não, mas o clássico já começou.

(análise feita por Elias Aredes Junior)