O ano de 2017 acabou com o pesadelo do rebaixamento. Veio a reboque a punição pela invasão de campo no jogo frente ao Vitória-BA. Achamos que o desastre pararia por aí. Mas como desgraça pouca é bobagem, veio 2018.
A nova temporada trouxe algumas verdades na Ponte Preta e uma delas foi a financeira com a irresponsável administração de Vanderlei Pereira, Giovanni Dimarzio e Hélio Kazuo, que estiveram à frente do clube entre 2014 e o final de 2017.
Desde a saída de Sergio Carnielli em 2009, todos os seus indicados ao comando do clube se elegeram por aclamação. Portanto, não há como negar sua interferência nas decisões dentro do clube e seu afastamento para “inglês ver”. O curioso é que – por incrível que possa parecer e inexplicavelmente – nenhum dos seus sucessores criou um plano de amortização da dívida junto ao manda-chuva. Não é estranho? Lá se vão quase dez anos desde seu afastamento.
Legalmente a Macaca não devolveu um centavo ao seu padrinho! Estranho que nem ele e muito menos os conselheiros do clube estão minimamente preocupados com isso. A dúvida é: onde vai parar o dinheiro da venda de jogadores como Clayson, Pottker, Matheus Jesus, Emerson, Ravanelli…
Como já disse, gostaria de ter aquela Macaca de 1996 de volta. Não me importaria a divisão desde que a dívida fosse a mesma. Mesma dívida, mesma divisão. A única coisa que mudou de lá pra cá foi a dívida. Estamos na Série A do Paulistão sim, mas a duras penas e cambaleando nos últimos dois anos.
Precisamos urgentemente de três vitórias e que 2018 termine o mais rápido possível . Espero que, em 2019, as coisas tomem novos rumos pelos lados do Majestoso. A torcida merece coisa melhor do que estamos vendo.
(análise: André Gonçalves/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)