O Guarani precisa passar a limpo as categorias de base. Custe o que custar!

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As denuncias de irregularidades nas categorias de base no Guarani geraram uma série de reações. Alguns indignados, outros envergonhados e também teve quem decidiu abraçar a tese de que tudo não passa de guerra política e após o dia 11 de março, data da eleição para o Conselho Deliberativo, tudo voltará ao normal e as denuncias farão parte do passado.

Agora existe um grupo (e não são poucos) que caso prevaleçam seria uma catástrofe ao Guarani. São partidários da tese que não se deve investigar nada. Tudo deve ser colocado para debaixo do tapete. Que a atitude tomada por Palmeron, de pedir a investigação do Comitê de Ética deve ser repensada. Pois não tenho receio em afirmar que este é o pior caminho.

Digamos que após receber as provas por parte de Horley Senna, a Comissão de Ética decida pela absolvição do ex-presidente. Automaticamente, o nome de Gleguer Zorzin ficaria limpo. Então, seria o caso de esquecer tudo? Nada disso!

Independente daquilo que ocorrerá com os dois envolvidos, a reportagem assinada pelo Blog do Paulinho é uma demonstração cabal e acabada de que na melhor das hipóteses existe um sério problema de gestão no Guarani. A captação, contratação e utilização dos jogadores precisa de uma série reciclagem.

Como um jogador contratado em fevereiro é dispensado 90 dias depois? Se ele não tinha condição porque foi aprovado? Quais os critérios estabelecidos? O que deve ser feito para que o Guarani extermine de uma vez as distorções de gestão na condução das categorias de base?

O Guarani não pode depender eternamente do profissionalismo de um treinador ou do poder de investimento de parceiros para tocar as categorias de base. É preciso profissionalizar e ficar atento aos mínimos detalhes. Para que fatos constrangedores sejam colocados no passado. Em definitivo.

(análise feita por Elias Aredes Junior)