Após derrota no dérbi e na lanterna da Série B, Guarani entra em nova crise política

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A derrota para a Ponte Preta no dérbi 194 e a falta de perspectivas na própria Série B do Campeonato Brasileiro detonou uma fase da crise política do Guarani. O movimento iniciou-se de maneira virtual, em que grupos de discussão no Facebook e Whatsapp culparam diretamente o presidente Palmeron Mendes Filho como principal culpado por mais uma derrota diante do rival.

Nesta segunda-feira, novos desdobramentos. O grupo político Hoje e Sempre Guarani, do qual faz parte o ex-presidente Horley Senna deverá protocolar na secretaria do clube um pedido de impedimento ao atual mandatário e a todos os integrantes do Conselho de Administração.

O documento foi feito originariamente em março deste ano, mas como o antigo Conselho Deliberativo não teve tempo de analisar a decisão foi de realizar  uma nova tentativa .  “Por cautela e pela situação que o Guarani vivia no futebol achamos que era melhor esperar um pouco. É ma medida que seria tomada lá atrás. E não é o Horley…é o grupo que trabalha neste sentido e não é de hoje”, afirmou o ex-presidente Horley Senna. Palmeron não foi encontrado para falar sobre o tema. Nos bastidores, no entanto, a pressão é para que Palmeron e os integrantes do C.A. renunciem aos seus postos. Eles recusam a proposta.

Caso o processo vá até o final, e o afastamento seja consumado, o atual presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Galli assume de modo interino.  Para as próximas eleições, , dois nomes ganham destaque. Apesar de suas constantes negativas, Horley Senna ainda é lembrado para liderar uma chapa enquanto que o empresário Felipe Rosselli é outro nome cogitado. (Elias Aredes Junior)