Após derrota no dérbi e na lanterna da Série B, Guarani entra em nova crise política

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A derrota para a Ponte Preta no dérbi 194 e a falta de perspectivas na própria Série B do Campeonato Brasileiro detonou uma fase da crise política do Guarani. O movimento iniciou-se de maneira virtual, em que grupos de discussão no Facebook e Whatsapp culparam diretamente o presidente Palmeron Mendes Filho como principal culpado por mais uma derrota diante do rival.

Nesta segunda-feira, novos desdobramentos. O grupo político Hoje e Sempre Guarani, do qual faz parte o ex-presidente Horley Senna deverá protocolar na secretaria do clube um pedido de impedimento ao atual mandatário e a todos os integrantes do Conselho de Administração.

O documento foi feito originariamente em março deste ano, mas como o antigo Conselho Deliberativo não teve tempo de analisar a decisão foi de realizar  uma nova tentativa .  “Por cautela e pela situação que o Guarani vivia no futebol achamos que era melhor esperar um pouco. É ma medida que seria tomada lá atrás. E não é o Horley…é o grupo que trabalha neste sentido e não é de hoje”, afirmou o ex-presidente Horley Senna. Palmeron não foi encontrado para falar sobre o tema. Nos bastidores, no entanto, a pressão é para que Palmeron e os integrantes do C.A. renunciem aos seus postos. Eles recusam a proposta.

Caso o processo vá até o final, e o afastamento seja consumado, o atual presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Galli assume de modo interino.  Para as próximas eleições, , dois nomes ganham destaque. Apesar de suas constantes negativas, Horley Senna ainda é lembrado para liderar uma chapa enquanto que o empresário Felipe Rosselli é outro nome cogitado. (Elias Aredes Junior)

3 Comentários

  1. Como assim após derrota ..esse clube faliu a muito tempo, os dirigentes nao honram compromissos, não respeitam trabalhadores e vivem ainda no discurso de Campeão de 78 para conseguirem pessoas que ajudem o clube, em contrapartida a farra nas contas e amadorismo generalizado culminaram em um nevoa que tenta esconder esse triste fim.
    O clube acabou e os torcedores ainda pensam que podem fazer algo, pena que todos vivem na ilusào que um dia vai se reerguer

  2. Palmeron deveria ter feito uma análise de consciência, colocado seu amor pelo Guarani à frente de seu egoísmo e concluído que não daria mais para continuar presidente e renunciar. Isso deveria ter acontecido após o final da Série B do ano passado quando o time escapou de ser rebaixado.

    Mas ele fez ao contrário, grudou na cadeira de presidente só pra não entregar o cargo ao seu(s) inimigo(s) político(s), um ato bem mesquinho e pequeno frente ao tamanho do Guarani. Mas dada a quantidade enorme de besteiras que fez e ainda faz no comando do CA, com méritos, poderá sim ser guilhotinado.

    Se isso acontecer, embora com todas as consequências que poderão causar até mesmo dentro de campo, será muito bom para o Guarani. Palmeron não tem mais nada a acrescentar de positivo ao Guarani.