Se o Guarani fosse um clube organizado, dotado de dirigentes competentes e corajosos, uma medida deveria ser adotada: a proibição de atletas e do técnico Thiago Carpini de participarem de uma entrevista coletiva. Isso mesmo. Silêncio total.
Quem está na ultima colocação da competição vai explicar o que? É algo que só vai gerar mais vergonha e constrangimento. E não dará qualquer esperança.
Então, os jornalistas ficariam sem material? Nada disso. Quem deveria ficar na linha de deveriam? Os componentes do Conselho de Administração, os eleitos do Conselho Deliberativo, o presidente Marcelo Galli, Marcelo Tasso, o superintendente executivo.
Por que? Quem deve dar explicações agora é quem colocou o Guarani neste buraco.
Os jogadores são ruins, limitados. Eles só estão aqui porque Palmeron, Fumagalli, Marcus Vinicius Beck Lima e outros avalizaram suas chegadas.
Colocar jogador e técnico para dar entrevista é eximir os dirigentes de culpa. É colocar para debaixo do tapete o fato de que foram os dirigentes e até indiretamente alguns associados que colocaram o Guarani nesta lama. Então que assumam a responsabilidade.
(Elias Aredes Junior)