Torcedor pontepretano: a hora é de resistência! Por André Gonçalves

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Muitos torcedores estão preocupados com o resultado do derbi do próximo sábado. Eu? Com o futuro da Ponte Preta!

Não se trata de “teoria da conspiração” mas fatos. Um histórico recente que, pelo meu ponto de vista, foi “armado” para elevar indiretamente Sergio Carnielli ao comando da Ponte Preta.

Tenho a impressão que títulos e acesso não foram conquistados (ou buscados como deveriam ser) por conivência de Carnielli. Afinal, um clube forte não precisa de “salvador”.

Somente quem está na “pindaiba” e na “rua da amargura” é que precisa de ajuda.
“Ajuda” que virá como moeda de troca. E adivinhem: Arena. Fez da mediocridade uma virtude em seu favor. Isso explica os níveis de profissionais que passaram pelo Majestoso nesses tempos.

Essa análise saiu do nada? Tem fundamento?Carnielli foi retirado da presidência do clube por viais judiciais. Mas nunca se afastou. Tanto é que muitas vezes foi chamado de “presidente de honra”.

Desde então fez 3 presidentes: Marcio Della Volpe, Vanderlei Pereira e José Armando Abdalla Jr. Todos eles forjados por Sergio Carnielli e obedecendo diretrizes pré acordadas antes de lançarem seus nomes à presidência.

Agora as perguntas que ficam: os desentendimentos foram reais ou falsos? As brigas foram reais ou forjadas para fragilizar o clube?

Com a saída de Abdalla Jr, quem assume é Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho. Mais um ligado ao ex-atual e onipresente mandatário Sergio Carnielli.

Uma nojeira o que têm feito com a primeira democracia racial no futebol!
Estão manchando nossa história a troco de poder, cargos, benefícios próprios.
Não pensam no coletivo.
Não pensam na torcida.
Não pensam no clube.
Não pensam na história de 119 anos.
Não pensam no estádio construído pela e para torcida!
Não pensam nos sacrifícios que torcedores menos favorecidos economicamente faz para acompanhar o clube que ama no estádio!
Nada disso importa. Importante para esses sujeitos é poder!

Um Conselho Deliberativo acovardado, omisso e muitas vezes complacente.
Um conselho que não é crítico, não tem razão de existir.
Temos isso há mais de 20 anos no Moisés Lucarelli. Um Conselho que olha para o chão. Não discute. Não questiona. Só diz “amém”.
Por isso, estamos onde estamos!

Quando vamos sair? Não sei. Talvez tudo isso custe muito caro para a instituição.
Com a Portuguesa aconteceu algo semelhante. Não em fatos, mas em forma. Dirigentes que pensaram primeiro em si e não na instituição. Onde está a Lusa no cenário futebolístico?

Resista Ponte! Resista!

(artigo escrito por André Gonçalves- Especial para o Só Dérbi)