A nova diretoria executiva da Ponte Preta vai negar de pés juntos, mas todo o esforço será feito para conquistar pontos e triunfos diante de Sport e Brasil de Pelotas para evitar algo que seria inimaginável antes do inicio do segundo turno: terminar atrás do rival Guarani.
Hoje o Alviverde campineiro tem o mesmo numero de pontos que o adversário, mas leva vantagem no número de vitórias: 12 a 10.
Com um detalhe: sete desses vitórias pontepretanas foram obtidas na gestão do técnico Jorginho, que está a dois passos de carimbar o passaporte do Coritiba à primeira divisão.
Não sejamos tolos: terminar atrás do Guarani seria um atestado de ineficiência e incompetência tanto para Gilson Kleina como para Gustavo Bueno.
Afinal, o dinheiro disponibilizado de folha de pagamento é maior no Moises Lucarelli do que no Brinco de Ouro: um milhão de reais mensais contra os R$ 680 mil mensaisbugrinos. Pagos com dificuldade, diga-se de passagem.
Apesar de encontrar-se atrás dos principais clubes do país, a estrutura da Ponte Preta é superior ao do Guarani.
Acrescente o fato de que nos últimos dez clássicos disputados entre os dois, existe apenas o registro de uma vitória, na semifinal do Paulistão de 2012. Cabe a pergunta: com tantos fatores favoráveis como conseguem ficar atrás de uma equipe com claras dificuldades financeiras? Ou seja, nem no âmbito local, não há domínio.
Não ficarei espantado se após o termino da Série B, o presidente Sebastião Arcanjo efetuar mudanças no departamento de futebol profissional. Quais? Não dá para saber. Mas que os fatos provocam tal tendência, disso não tenho dúvida.
(Elias Aredes Junior)