O torcedor da Ponte Preta transmite maior otimismo neste começo de ano. Utiliza as redes sociais para celebrar as contratações efetuadas pela atual diretoria de futebol. O que fazemos no momento são apenas perspectivas. Pode dar tudo errado. Mas por enquanto os sinais são positivos.
Deve-se direcionar o foco a torcida. É preciso mudar o comportamento. Encher as arquibancadas. Os números são incontestáveis. Em 2018, mesmo com a arrancada na reta final da Série B, a Macaca teve média de 4488 pagantes por parte. No ano passado, o resultado foi ainda pior, com 3654 torcedores por parte e taxa de ocupação de 20% do Majestoso. Pouco. Quase nada.
O torcedor rebelde tem bons argumentos para justificar o divórcio. O Majestoso não oferece estacionamento, as arquibancadas são desconfortáveis e a segurança deixa a desejar. Sem contar as brigas políticas protagonizadas por Sérgio Carnielli e que deixam todos contrariados.
Ao olhar os números com maior critério verificamos que o Paraná, cujo o estádio Durival de Brito está longe de ser luxuoso tem média de 4836 enquanto que o Figueirense, envolvido na luta contra o rebaixamento tem 4819 de média.
Sem contar a incoerência. Se o torcedor bate no peito e diz que a torcida da Ponte Preta é o 12º jogador como justificar que o desfalque esteve presente em boa parte dos jogos deste ano?
Os dirigentes precisam colocar a mão na consciente e detectar o perfil do torcedor pontepretano enquanto que a torcida precisa lotar o Majestoso. Caso contrário, o discurso fica manco e sem sentido.
(Elias Aredes Junior- foto de Álvaro Junior)