Melhoria ofensiva: a missão urgente do Guarani para 2020

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O Guarani viverá o quarto ano sob a administração do grupo político cujo comando já esteve na mão de Palmeron Mendes Filho e agora tem no Conselho de Administração um representante que é Assis Eurípedes. Após três temporadas na Série B já dá para detectar uma falha conceitual: a dificuldade para contratar atacantes de qualidade.

Levantamento demonstra que nos últimos três anos o Guarani disputou 167 jogos anotou 184 gols, uma média de 1,1 gol por partida. Fraco. Pífio. Decepcionante.

Ao destrinchar os números as conclusões são imediatas. No primeiro ano, o Alviverde marcou 60 gols em 57 jogos e ficou com média de 1,05 gol. No ano passado, o resultado foi mais dramático. Foram 44 gols em 54 partidas, uma média de 0,81.

O ponto fora da curva foi em 2018, quando sob o comando de Umberto Louzer, o teve desempenho satisfatório, com 80 gols em 56 confrontos, média de 1,43 a cada 90 minutos. Um time que tinha jogador com poderio ofensivo como Bruno Mendes, com 16 gols, Rafael Longuine com 10 gols e Bruno Nazário, com oito gols. Em 2019, Diego Cardoso foi artilheiro com folga e com 12 gols.

Melhoria acontecerá se Guarani, além de fazer uma boa campanha também for uma equipe com maior consistência ofensiva e revelar novos jogadores. Não é demérito algum, mas nunca é demais lembrar que o Guarani teve nove vitórias sob comando de Carpini pelo placar de 1 a 0 durante a última Série B.

Convicção tenho de que não é um conceito acalentado pelo Thiago Carpini. Jogou na defesa e com cuidados porque o elenco não lhe dava opção. Que a diretoria bugrina entenda o momento e construa as condições necessárias para uma melhor produção ofensiva.

(Elias Aredes Junior- Foto de David Oliveira- Guaranipress)