A Ponte Preta não conseguiu liberta-se de suas limitações e perdeu do Palmeiras por 1 a 0 em jogo realizado na noite deste sábado no estádio Moisés Lucarelli e válido pela fase inicial do Campeonato Paulista.
O resultado deixou a Macaca com seis pontos no grupo A. O próximo desafio será na quinta-feira, às 21h30, contra o Novo Hamburgo, na casa do adversário, válido pela Copa do Brasil.
Todos tinham consciencia da diferença técnica entre as duas equipes. A expectativa era de que Gilson Kleina fosse capaz de armar um esquema tático capaz de diminuir o impeto do visitante. Não fez nem uma coisa e nem outra. Não tinha capacidade para tomar a iniciativa e de quebra não conseguia puxar o contra-ataque.
O Palmeiras, por sua vez, fazia questão de prevalecer a sua qualidade técnica. E com toque de bola e compactação ofensiva, o que fazia com que o time campineiro ficasse atarantado. O gol feito por William foi algo até natural diante da superioridade palmeirense. Não faltou raça para a Macaca inverter o quadro. Roger até perdeu oportunidades e João Paulo ameaçou por chutes de média e longa distância. Mas nada parecia abalar a zaga comandada por Felipe Melo e Gustavo Gomez.
O segundo tempo não provocou alteração de panorama e por um único motivo: as duas equipes tiveram queda de rendimento físico. Na base da raça e da superação, a Macaca até perdeu oportunidades, mas foi incapaz de cercar o oponente ao ponto de fazer o gol de empate. Nem a reclamação de dois pênaltis foi insuficiente para apagar o desempenho tortuoso.
Para completar o enredo tortuoso, João Paulo e Dudu ficaram envolvidos em confusão e foram expulsos. Com nervos a flor da pele a derrota não foi viabilizada. E o desempenho demonstra que muita coisa precisa melhorar para conseguir a classificação na Copa do Brasil diante do Novo Hamburgo. (Elias Aredes Junior com foto de Rebeca Reis-Pontepress)