Ricardinho e as opções disponíveis ao Guarani: utilize o jogador (para valer!) ou faça rescisão de contrato!

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A gente vira e remexe e um assunto sempre vem a tona no Guarani: o volante Ricardinho. Peça fundamental na temporada de 2018, o jogador perdeu espaço com Thiago Carpini. Normal se levarmos em conta o direito de todo treinador utilizar as peças que desejar. Duro é constatar que Ricardinho é o alicerce de atitudes incoerentes por parte da Comissão Técnica.

A largada foi no jogo contra o Água Santa. Igor Henrique começou como titular e com menos de um minuto sentiu uma lesão muscular. Você tinha em campo um volante de chegada e com força para levar a bola ao ataque. Se escalou o jogador, Carpini levou tais características em conta.

Eis que na hora de definir o seu substituto, Carpini tinha Ricardinho à sua disposição. Sua entrada pelo menos sustentaria as características de jogo para quem ocupa a faixa de campo determinada para Igor Henrique. O que fez Carpini? Colocou Marcelo, com bom poder de marcação, jogada aérea eficiente e com uma passada mais lenta do que o outrora titular. Decisão difícil de compreender.

Quando foi indagado sobre a decisão de Ricardinho um dos argumentos de Carpini era de que o jogador precisava buscar novamente o seu espaço. Em condições normais, um argumento aceitável. Mas como entender o fato de Juninho Piauiense chegar recentemente e já ser usado contra o Palmeiras?

Não sabemos os motivos. É algo que cabe a comissão técnica e ao jogador. Cada um sabe onde aperta o calo. Só que o quadro beira o insustentável.

Solução? Simples: se o jogador não faz parte dos planos do técnico melhor nem usar. Libere o jogador para procurar outro clube e seguir a sua vida. O que não dá é a cada rodada viver uma situação que é, no mínimo, constrangedora. Thiago Carpini não deveria queimar seu capital dessa maneira. E Ricardinho não merece viver nada disso por tudo que fez ao Guarani e sua torcida.

(Elias Aredes Junior)