Estudo comprova distorções do calendário do futebol brasileiro e os privilégios vividos por Ponte Preta e Guarani

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Quanto mais o tempo passa, é inevitável a impressão de que o futebol campineiro faz parte de um pelotão de elite e não aproveita tal fato. Uma prova disso é a uma série de estudos iniciado pela Pluri Consultoria para propor saídas ao calendário do futebol brasileiro.

O diagnostico do relatório demonstra que Ponte Preta e Guarani vivem em um oásis em relação aos concorrentes do interior paulista. “(…)A taxa de utilização média do calendário do futebol brasileiro em 2019 foi de 30% para os 645 clubes que disputaram, ao menos, uma competição profissional na temporada. Significa que, em média, os clubes brasileiros passaram 70% de seu período de atividade sem disputar uma única partida”, afirmou o texto enviados aos veículos de comunicação e formadores de opinião.

O texto reforça ainda que disputar a Série B, mesmo com seus problemas de poderio financeiro, representa um ganho incomensurável tanto para bugrinos como para pontepretanos. “(…) Existe uma pequena elite de 44 clubes do futebol brasileiro, equivalente a 7% dos 645 clubes, que ultrapassou a marca de 80% de utilização do calendário, patamar adequado para equipes de futebol profissional. Este grupo, formado em sua grande maioria por equipes das séries A e B, conta com representantes de apenas 14 das 27 unidades de federação do país(…)”, afirma o texto.

A paralisação em virtude da pandemia do coronavirus comprova que os clubes campineiros estão no olimpo e não saibam. Mesmo se o Paulistão for cancelado, tanto um como outro já sabem que tem mais 38 rodadas para cumprirem do Brasileirão. O desejo foi enfatizado pelos clubes das divisões em relação ao cumprimento de todo o calendário. O que isso quer dizer? Que mais do que pensar em acesso (o que é legitimo!) Ponte Preta e Guarani não podem perder o lugar em que se encontram. Fora disso, é a barbárie.

(Elias Aredes Junior)