Os 50 anos de atuação profissional de Alberto César, uma testemunha viva da trajetória do futebol campineiro

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Neste dia 12 de julho de 2020 Alberto César Iralah, o locutor Emoção, completa 50 anos de atividade jornalística. Profissional que já esteve nos quadros da Rádio Capital, Rádio Gazeta e Rádio Jovem Pan de São Paulo. Cobriu as Copas do Mundo dos Estados Unidos, em 1994, na Alemanha, em 2006 e no Brasil, em 2014.

Nas três ocasiões viveu sentimentos distintos. Na primeira vez, o êxtase pela quebra de uma escrita de 24 anos sem títulos. Doze anos depois, a decepção de presenciar um elenco estrelado produzir um futebol pífio. E narrar em uma mistura de perplexidade e tristeza a derrota diante da Alemanha por 7 a 1.

Tudo isso deve ser celebrado e reverenciado. Constantemente. Mas nada iguala-se a uma constatação: Alberto César é uma testemunha ocular da história do futebol campineiro, em que trabalhou na Rádio Educadora, Central, Jequitibá e agora está na Rádio Brasil.

Ele narrou e assistiu os timaços da Ponte Preta e do Guarani no final da década de 1970; Vivenciou os títulos bugrinos de 1978 (Taça de Ouro) e 1981 (Taça de Prata). Acompanhou o timaço da Ponte Preta que foi terceiro lugar no Brasileirão de 1981 e vencedor do primeiro turno do Paulistão.

Campanhas memoráveis das duas equipes nas décadas seguintes e decepções como rebaixamentos em competições nacionais e regionais. Também viu nascer craques como Dicá, Oscar, Pollozzi, Washington, Mineiro, Djalminha, Amoroso, Luizão, Evair, João Paulo. Sem contar a incompetência e os lampejos de eficiência dos dirigentes.

Celebrar os 50 anos de carreira profissional de Alberto César é, além de homenagear a sua tenacidade e dedicação á profissão, é reconhecer que a história do futebol campineiro e do interior tem alguém apto para contar. Isso não é pouco. Parabéns, Alberto!

(Elias Aredes Junior)