Ponte Preta no primeiro turno: desempenho sofrível, pontuação razoável e uma nota 5,5 no geral

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A Ponte Preta terminou a sua participação no primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro com uma vitória sobre o Figueirense por 2 a 1. De virada. Terminou na quinta posição e agora, com 30 pontos acumulados, precisa fazer um returno de campeão para alcançar a primeira divisão.

Por enquanto, que nota merece a alvinegra campineira? 5,5. E vou explicar.

Se realizarmos uma análise na pontuação, a nota ficaria no patamar médio, seis para ser  exato. Se por um lado cumpriu o dever de casa e ganhou de boa parte das equipes que estão nas últimas posições ou de condição técnica inferior, por outro não dá para fechar os olhos de que as derrotas para Juventude , Chapecoense, Cuiabá e América Mineiro demonstram que algo precisa ser aprimorado para a Alvinegra alcançar o pelotão de elite. Ou igualar-se a estas forças.

E esse aspecto leva ao outro requisito na avaliação. Em termos de desempenho, nos seus 19 primeiros jogos, a Macaca foi sofrível. Diria pavorosa em alguns instantes.

Responda para si mesmo: qual jogo que a Ponte Preta gerou entusiasmo? Qual partida que o time atropelou e foi superior e deu a certeza de que iria brigar pelo acesso? Talvez nem no dérbi em que a vitória veio muito mais pela fragilidade do oponente do que por qualidade técnica.

Lampejos de Apodi, Bruno Rodrigues, Camilo e João Paulo foram registrados? Sim. Mas é pouco. Não há conjunto, compactação, jogadas ensaiadas ou sistema de jogo que transmita segurança. Especialmente a zaga, que tomou 27 gols em 19 partidas. Inadmissivel. Coloque mais 0,5 ponto pela proximidade do G4. Para nisso.

Com tais argumentos, não há como negar: nota 5 está de ótimo tamanho.

(Elias Aredes Junior foto de Álvaro Junior-Ponte Press)