Inteligência e controle emocional: os ingredientes para a resistência bugrina diante do Corinthians

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Jornalistas não acompanham treinamentos e agora tem dificuldade para acessar os bastidores dos clubes. Não podemos mensurar o que poderá acontecer nesta quinta-feira a partir das 19h, no jogo do Guarani contra o Corinthians, válido pelas quartas de final da Série A-1 do Campeonato Paulista.

Temos diante de nossos olhos, a seguinte conjectura: de um lado, um Corinthians milionário, ofensivo e em início de trabalho pelo técnico português Vitor Pereira; do outro lado, uma equipe que perdeu sua força em relação ao elenco do ano passado, mas que por outro lado tem um treinador com quase um ano de trabalho.

Sim, o Corinthians é favorito. Só que favoritismo não quer dizer que a vitória está assegurada para o Timão.

Qual a melhor maneira do Guarani atuar? Recuado ou com marcação adiantada? Com cerco na zona intermediária? Ou a adoção de faltas táticas para parar o oponente? Jamais esquecer que atletas como William, pela sua velocidade, e Renato Augusto, por sua capacidade de criação podem decidir em questão de segundos. Repito: o que fazer?

Não sei. Mas dá para afirmar com certeza que dois requisitos não deverão ser descartados. O primeiro é controle emocional para suportar o clima intimidante da arena. E inteligência para saber jogar. Quem sabe o quase impossível fica palpável.

O Guarani deverá jogar com: Kozlinski; Mateus Ludke, João Victor, Ronaldo Alves e Matheus Pereira; Madison (Rodrigo Andrade), Índio e Giovanni Augusto; Júlio César, Ronald e Lucão do Break.

(Elias Aredes Junior-Foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)