O absurdo da torcida única tira o direito da torcida bugrina de acompanhar a sua paixão na Neo Química Arena. É contra tudo e todos!

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Podem falar o que quiser. Torcida Ùnica é a falência do sistema de segurança pública. É elitização do futebol na veia. É deixar sempre metade a sensação de que o torcedor tem direito.

Recorde: o Guarani disputou 12 jogos na Série A-1 do Campeonato Paulista. Fez 14 pontos. Ficou na segunda posição do Grupo A. Vai disputar amanhã, a partir das 19h, as quartas de final da competição contra o Corinthians na Neo Quimica Arena. Na hora do filé mignon, o torcedor bugrino é excluído.

Se as quartas de final fossem disputada em dois jogos, mesmo com a bizarrice da questão da torcida única, pelo menos existiria a garantia de que a torcida bugrina veria ao vivo seu time na etapa decisiva.

Nada disso. Será jogo único, e sem a torcida do Guarani presente. E não há como garantir que as confusões estão riscadas do mapa. Quem quer confusão, arranja. Infelizmente.

Inadmissível pensar que o sistema de segurança do estado de São Paulo não consegue assegurar que pelo menos 100, 200 pessoas que torcem para o Guarani não podem ter o seu desejo atendido de vibrar na casa do adversário.

Claro, o ideal seria a presença de 3 mil a 4 mil torcedores. Mas as forças de seguranças abdicaram de sua tarefa. Quem paga o pato é o torcedor.

Assistir o jogo do telão é um alento. Ponto para o Conselho de Administração. Mas que fica a sensação de que vai faltar algo disso não tenho dúvida. Que o time lute contra tudo e todos.

(Elias Aredes Junior-foto Thomaz Marostegan-Guarani F.C)