A Ponte Preta não pode ficar refém da cultura resultadista. É preciso construir desempenho satisfatório. Urgente!

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Ao conversar ontem á noite com meu amigo de profissão Ariovaldo Izac tivemos percepções diferentes a respeito da vitória da Ponte Preta sobre o Coritiba pelo placar mínimo. Ari considera que a Macaca teve empenho, luta, dedicação é que isso não pode ser ignorado.

Concordo. Mas Quero ir um pouco mais longe nesta discussão. De largada precisamos esquecer essa cultura resultadista do futebol brasileiro. Ou seja, se ganhou, está ótimo; se perdeu, nada presta. Muitos derrotados formatam estruturas interessantes e times vencedores por vezes não passam de cortina de fumaça.

Gilson Kleina assumiu e o tema volta à baila: desempenho. Claro, não seria louco de exigir do novo treinador que em duas ou três atividades que tudo fosse resolvido. É um processo. Mas tem que ser iniciado uma hora.

Exemplo: apesar da vitória, não pode ser normal a Macaca ser envolvida no segundo tempo como foi pelo time catarinense. E estamos de um jogo no Majestoso e não no Couto Pereira.

Contra o Criciuma oscilações serão até normais, mas para o confronto diante do Vila Nova, dia 12 de setembro, a missão está claro: a Alvinegra terá que apresentar um jogo consistente, com preenchimento no meio-campo e toque de bola e jogadas que façam com que a Ponte Preta fique refém apenas e tão somente da bola parada, seja em cobrança de escanteio ou bolas laterais.

Kleina terá que trabalhar duro. Resultado sem desempenho satisfatório é flertar com o risco constantemente.

(Elias Aredes Junior)

 

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